Ele bebeu a bebida fatal
Gelada e árdua
Embebedou-se desta coisa descomunal
Retalhou-se com sorriso ancestral
e lâminas de fogo.
Ele viu sangue a martírio
Pediu-me abrigo.
Retalhou-se com foices
Das lâminas de pétalas afiadas
De giletes incorpadas
Ele gotejou com fome e farfalhou
com meu martírio
E um vômito abrupto e incontrolável
acometeu-me ,ferindo-me constantemente.
Ele foi-se num cesto de lixo
Com tua pele sôfrega e pútrida
E tua boca morfética,que repulsa!
Vomitei monstros gigantes...
Eu sou um monstro gigante, vomitado de outrem, descendo pelos esgotos das cidades vazias, desaguando no mar gélido de emoções jamais sentidas.
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