Katherine corria por aquele corredor estreito.Vestido medieval e amarrotado.Ela corria e procurava em cada porta daquele castelo sombrio.O que ela procurava?-Procurava a paz,a verdade,algo q a divertisse e não aprisionasse.Procurava o céu,aquele azul, bem clarinho com um vento gelado que a cobrisse lentamente.
Ela queria algo gotejante,não a chuva,mas algo de "cor alaranjada, da pele exposta ao sol ,até que pudesse ver gotas escorrendo por esta cor e tivesse a certeza de que estas vieram de algo mais q simples calor,seriam o orvalho do desejo!"Ela queria uma presença estonteante, uma alma sedosa.
Mas ele não estava lá,"mesmo tudo estando a um pensamento de distância e o pensamento viajando a uma velocidade maior q a luz"mesmo ele " podendo estar e não estar,cobrir e descobrir, tocar ou somente admirar mesmo tudo transcendendo as expectativas e não existindo decepção,"ele não veio...
Como era difícil para ela atravessar o espaço que vai até ele!
No jardim imenso,na relva macia,havia uma carta!
Carta a Katherine:
"Ainda que o céu e o mar se confundam no azul do horizonte, existe um abismo de distância entre os dois. Sob o olhar cético da razão, essa é a verdade inquestionável. Esquece-se, entretanto, que o azul do mar não é nada mais que o reflexo do céu, e que cada gotícula de água exalada em forma de vapor consegue chegar ao céu e retornar, sob uma forma mais majestosa, ao seu local de origem. Assim torna-se possível compreender que, não existe distância capaz de impedir a natureza. E o que, de fato, nos governa? A nossa natureza ou a nossa razão? Estaria o homem excluído das leis essenciais que normatizam a vida? Ou estaria o homem tão preso ao imediatismo e aos seus 5 sentidos? Aposto na existência de vários outros... Sexto, Sétimo, Oitavo... Qual seria o sentido que nos faz amar? Que nos faz arriscar a vida por algo que não conhecemos? Que nos faz sentir sem ter que recorrer aos órgãos usuais, os quais tanto exaltamos? Existe realmente muito mais entre o céu e a Terra... Muito mais entre a carne e a alma..."
Carta a Katherine:
"Ainda que o céu e o mar se confundam no azul do horizonte, existe um abismo de distância entre os dois. Sob o olhar cético da razão, essa é a verdade inquestionável. Esquece-se, entretanto, que o azul do mar não é nada mais que o reflexo do céu, e que cada gotícula de água exalada em forma de vapor consegue chegar ao céu e retornar, sob uma forma mais majestosa, ao seu local de origem. Assim torna-se possível compreender que, não existe distância capaz de impedir a natureza. E o que, de fato, nos governa? A nossa natureza ou a nossa razão? Estaria o homem excluído das leis essenciais que normatizam a vida? Ou estaria o homem tão preso ao imediatismo e aos seus 5 sentidos? Aposto na existência de vários outros... Sexto, Sétimo, Oitavo... Qual seria o sentido que nos faz amar? Que nos faz arriscar a vida por algo que não conhecemos? Que nos faz sentir sem ter que recorrer aos órgãos usuais, os quais tanto exaltamos? Existe realmente muito mais entre o céu e a Terra... Muito mais entre a carne e a alma..."
sabe, tô me sentindo meio Katherine... =/
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